Cores do Inverno
A busca pelo natural chega à coloração e diz que o visual fake já era. Saem as cores frias e entram as quentes, mixadas com mechas claras em dois ou três tons.
Entra estação, sai estação, as apostas de cor que as clientes vão desfilar variam. Mas uma presença marcante desde as temporadas passadas é a tendência pela naturalidade. Outro segredo é personalizar o serviço, produzindoum visual leve e sob medida. “Não vale indicar um tom tendo apenas como base a moda. É preciso olhar também a pele, o cabelo, a atitude e o tipo de trabalho da mulher para que ela fique satisfeita com o resultado”, lembra Branca Di Lorenzo, colorista do salão Jean Yves, no Rio de Janeiro.
Para as louras, o toque de glamour vem das mechas. “Mas elas devem ser finas. Assim se misturam com o restante da cabeleira,aumentando a luminosidade, o brilho e o movimento”, sentencia Claus Borges, cabeleireiro do salão RW Persil, em São Paulo.
Nas ruivas e castanhas a nuance também é sutil. “Achocolatados e avelãs são perfeitos para morenas com fios mais claros. Para completar, luzes suaves na gama do dourado para dar transparência”, opina Ricardo Moreno, cabeleireiro do RM Trends, no Rio de Janeiro. Jon Santos, master hairdresser da academia International Jon Santos Academy, em São Paulo, concorda: “Neste inverno, os castanhos dourados quentes são a proposta mais natural. O look deve ser despojado e moderno, sem parecer que a mulher gastou horas no salão”.
SWEET BLONDE
Mel, caramelo e baunilha tiram de cena nuances glaciais (como o platinum), que fizeram a festa no verão, e chegam para quebrar a palidez das peles típicas do inverno. “A ordem é manter o fundo queimado, em dois ou três tons mais escuros que as mechas, que devem ser finas, em pequena quantidade e espalhadas por toda a cabeça, indo da raiz até as pontas”, esclarece o colorista Juha Antero, do salão MG Hair Design, em São Paulo. Com esse visual, a cliente ainda tem a vantagem de se libertar da manutenção. Esse ponto, aliás, reforça a tendência, de acordo com Vitor I, do Vimax, em Curitiba. “A praticidade de não ter que tingir a raiz de dez em dez dias seduz a mulher. Afinal, ninguém mais quer pagar esse preço para ficar bonita”, atesta o expert.
PARA QUEM É
"O look é bem democrático, pois aquece a cútis das morenas e mulatas e dá um ar de saúde às branquinhas”, afirma
o hairstylist Eron Araújo, do W Iguatemi, em São Paulo. Aqui, as mechas têm vez. Valem as californianas e as tradicionais.
No primeiro caso, deve-se clarear mais do meio do comprimento para as pontas, fazendo um degradê que evita que as cores fiquem marcadas e formem blocos.
Já no segundo é preciso apagar a raiz, aplicando nela um tonalizante da mesma cor do cabelo por apenas cinco minutos –se exceder o tempo, perde-se o tom claro.
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